terça-feira, 31 de agosto de 2010

Super Retrô

Andréa Zílio super fashion posando para o Clic Fútil
Super empolgada com a nossa iniciativa, a linda jornalista Andréa Zílio adocica o nosso blog com um post maravilhoso sobre moda: o antigo e o novo, as tendências e as influências...    Vê aí!

O velho agora é novo!

Minha vó sempre exercitou a palavra guardar como poucas pessoas das
muitas que conheço. Seu quarto era um verdadeiro museu de
quinquilharias, o que o tornava um espaço que aguçava minha
curiosidade. Recordo das roupas, acessórios e sapatos de minha mãe,
todos encaixotados. Sempre me perguntava: Pra que ela guarda tudo
isso? Nada tinha valor material, era um monte de objeto,
aparentemente, sem nenhum sentido, em um casarão antigo em uma cidade
chamada Afuá, na Ilha do Marajó (PA), onde cresci.
Um dia, papeando com minha vó, entendi que se tratava de sentimento,
porque cada objeto mexia com suas lembranças. Eram as recordações,
entre outras, da juventude de minha mãe.
Estou contando tudo isso somente para contextualizar que hoje me
deparo com os mesmos acessórios nas vitrines das lojas. Claro,
remodelados, com um toque de modernidade, mas tratam-se da mesma moda,
hoje intitulada retrô... o antigo que virou novo, fortalecendo a frase
de que “nada se cria, tudo se copia”.
Minha vó manteve a tradição e passou a guardar objetos que marcaram
minha vida. Agora era a minha história. O que eu usava, o que gostava,
o que fui, o que sou.
Mas tudo isso é mais que quinquilharia, é mais que moda... é a
trajetória de nós, mulheres e o que temos de nossas mães. Recordando
das roupas de minha querida Carmem, percebo que uso  parecidas de
quando ela tinha minha idade. O estilo do óculos, dos anéis, dos
colares. E o mais importante nisso tudo é que esses objetos mostram
que não pulei nenhuma etapa da vida. Roupa de criança quando era
criança, roupa de adolescente quando adolescente, enfim...
Pois o que vemos ao lado da vitrine retrô não é só o velho que virou
novo, mas também a pressa em crescermos, em sermos adultos. Minhas
sábias, vó e mãe, souberam me fazer respeitar minhas fases. A hora de
deixar o esmalte rosa até despertar para o vermelho, de largar as
roupas compridas e largas para usar um decote, algo que delineasse
mais as curvas do corpo.
Gostar de moda é bom, desde que ela não determine uma identidade para
você a cada nova tendência, mas sim, para que ela dê sugestões de você
captar e usar o que é de seu estilo, sem pular qualquer etapa da
vida... seja velho, seja novo.


Amar engorda



....

Sim, amar engorda. E quem mais sofre com isso é o coração. Tadinho. O acúmulo de sentimentos como: amor não-correspondido, amor mal-resolvido, amor impossível e afins, fazem o coração ficar pesado demais. Gordo. Obeso. Então, acho que a melhor forma de você subir na balança tranqüila (o) é viver não- amando. Deixe seu coração vazio e tenha uma vida saudável.


O ministério da saúde adverte: se apaixonar pode causar doenças cardiovasculares e levar a morte.


Hoje amanheci magra...
Bruna Guedes_